A visão ficou maior.

Incêndios de classe B envolvem líquidos menos densos que a água e que não se misturam com ela. Se você jogar água, o líquido inflamável flutuará sobre a água, espalhando o fogo em vez de extingui-lo, o que torna a situação muito mais perigosa. Para esses casos, são usados agentes extintores que atuam por abafamento, como pó químico ou espuma, que interrompem o contato do combustível com o oxigênio.

A regra de manter os extintores suspensos (ou em abrigos elevados) tem duas razões principais: a acessibilidade imediata e a preservação do equipamento. Se estivessem no chão, segundos preciosos poderiam ser perdidos para se abaixar e pegá-los em uma emergência. Além disso, a posição elevada ajuda a protegê-los contra danos acidentais, obstruções por outros objetos ou exposição a intempéries (se a área não for protegida), garantindo que estejam sempre visíveis e em condições de uso.

O teste hidrostático é um procedimento de segurança fundamental que verifica a integridade estrutural e a resistência à pressão do cilindro do extintor. O cilindro é submetido a uma pressão de água muito superior à sua pressão normal de operação para garantir que o casco não se rompa sob condições extremas. Esse teste, que no Brasil deve ser realizado a cada cinco anos, é vital para prevenir falhas catastróficas, como a explosão do extintor durante o uso em um momento crítico, protegendo tanto o equipamento quanto o usuário.